“WEBROOMING OU SHOWROOMING?”
O comportamento do consumidor mudou bastante, principalmente depois que começou a dominar a internet, e também os equipamentos digitais, principalmente os celulares e tablets.
O processo de compra começa muito antes do consumidor ir até a comércio de rua ou no Shopping Center. Ele começa na pesquisa de marcas, produtos e preços que o consumidor está interessado em comprar, e quando a compra não é feita por e-commerce, em geral, converge para a pesquisa na loja física, principalmente para testar ou experimentar, para negociar e para vivenciar alguma experiência de compra.
Nessa dinâmica, surgiram dois fenômenos semelhantes e opostos, que são o showrooming e o webrooming.
No showrooming, o cliente faz a pesquisa na loja física, e finaliza a compra na internet, no e-commerce.
Esta prática é mais comum nos EUA, até mesmo pela quantidade de opções de e-commerce que existe por lá, mas no Brasil, também, já começa a mostrar alguma relevância.
No webrooming, o cliente faz a pesquisa pela internet, e finaliza a compra na loja física. Esta é uma prática que o brasileiro começou a adotar, e principalmente, na geração de consumidores mais jovens, mais habituados com a tecnologia, passou a ser uma etapa obrigatória na decisão de compra, chegando a ser realizada, inclusive, no ato da compra, quando o consumidor, diante de determinada oferta, verifica as condições dos concorrentes para tomar sua decisão.
Mas, mesmo nos EUA como aqui no Brasil, em geral, o cliente pesquisa na internet, e faz as compras nas lojas, porque ainda existe um fenômeno mais impactante que é a experiência da compra, que eu prefiro chamar, hoje, de vivência, porque o cliente não quer só experimentar o produto, ele quer manter com o produto, com a marca e com a loja uma relação mais profunda, como se ele, consumidor, fosse, também colaborador na construção desse relacionamento.
E as redes sociais estão aí para provar como os consumidores têm participado da vida das empresas e vice-versa.
Neste cenário, os portais de pesquisa na internet, e outros canais eletrônicos estão caminhando bem, mas os veículos gráficos, como jornais e revistas estão tentando encontrar formas de se comunicar com esses consumidores, para que continuem sendo um veículo importante, que ajude às pessoas a formarem suas opiniões, e que, ao mesmo tempo tenham relevância e participação na vida desses novos consumidores.
Não somente os varejistas e Shoppings precisam ser criativos, os prestadores e fornecedores também precisam acompanhar as necessidades do consumidor.
Uma forma interessante que pode ser replicada com facilidade, inclusive por Shopping Centers, é o jornal gratuito que o Estadão está lançando para auxiliar os consumidores no momento da compra. Se quiser saber mais, acesse o link sobre essa matéria AQUI.
Michel Cutait
Contato: michel@makeitwork.com.br
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